domingo, 27 de julho de 2014

Comidas da Região Norte - Tacacá

O tacacá é uma espécie de sopa de origem indígena, típica do estado do Pará. Ela contém entre seus ingredientes básicos tucupi, goma, camarão seco. Outro ingrediente fundamental é o jambu, uma planta da família do agrião, que dá a sensação de amortecimento na boca.
Padre João Daniel citou este prato em seu livro Tesouro Descoberto do Rio Amazonas,escrito ainda em 1757.
Na região Norte, é um prato típico, vendido em barracas.
Aqui no município de Tefé, é muito apreciado e consumido nos finais de tarde. Apesar de o clima aqui ser quente, esse caldo esquenta bastante, mas quem prova quer mais, pois tem um sabor bem peculiar, inconfundível  e inesquecível.
A receita deste prato se encontra aqui.

quarta-feira, 5 de junho de 2013

Resultados do Projeto de Extensão na Comunidade Indígena Patauá

Palestra a respeito da higiene bucal
Palestra sobre a importância da água potável
Aldeia Indígena Patauá
Entre as ações na comunidade, manicure


Uma das ações do projeto de extensão: cortes de cabelo.
Escola da comunidade, onde nos reunimos para a apresentação dos trabalhos.

sexta-feira, 17 de maio de 2013

Povos Indígenas

Os povos indígenas que habitam nosso país estão espalhados por todo o Brasil. Na região Sul, há etnias como Kahingang, Xetá, Guarani.
Quando se fala em região Norte, muitas pessoas ainda pensam em índios e matas. Sim, aqui há indígenas e matas. Há uma grande diversidade de culturas, há grande riqueza em nossas matas, o que muito nos orgulha.Não é à toa que a Amazônia é conhecida em todo o mundo por sua diversidade e riquezas naturais.
No Amazonas hoje há uma população de cerca de 120 mil indígenas de 66 etnias, entre elas Desana, Kambeba, Makuna, Miranha, Mura, Yanomami, Saterê- Maué, Kulina, entre tantas outras.
O grupo étnico mais numeroso é dos Tikunas. Alguns grupos ainda são semi-nômades, como os Maku.
Ao todo, no Brasil, são cerca de 206 etnias , com grupos ainda isolados.
Os povos indígenas têm sido segregados desde o início de nossa história e houve um tempo em que quase foram dizimados. Hoje há uma grande luta para que sua identidade não se perca, e, sobretudo, para que adquiram autonomia, principalmente na educação, que em muitos lugares ainda segue o modelo da escola nacional.

Fontes:
 
  •   D’angels, Wilmar, Veiga, J. (Orgs.) –Leitura e Escrita em Escolas Indígenas: encontro de educação indígena no 10º COLE – 1995- Campinas, SP: Mercado de Letras, 1997.